Para nós, a iniciação é um casamento com o Orixá. Por isso, criamos esse site para compartilhar com você esse momento tão especial que é a iniciação do Antônio no Candomblé. Ele está muito animado, e com certeza ficará muito feliz com a sua presença em seu Orúkọ Ìyàwó. Aqui você terá mais informações sobre esse momento, a celebração e a nossa casa de axé. Você também pode fazer essa "gira girá", clicando lá em cima no menu. Ah, é importante também confirmar sua presença. Venha! Queremos partilhar esse momento com você...!
Antônio + Orixá
Contagem Regressiva
A INICIAÇÃO
Iniciar no Candomblé é retornar à fonte. É parar diante do axé, reconhecer nossas raízes, se entregar ao cuidado dos orixás e partilhar com eles. É aprender a escutar o que é antigo, o que foi guardado pelos mais velhos, e permitir que essa sabedoria toque o nosso caminho.
Durante esse processo, volta-se simbolicamente ao nascimento. Entra-se no roncó para recolher-se em si mesmo e se fortalecer. Ali, está-se ensinando, preparando e protegendo. Cada gesto, cada folha, cada palavra tem sentido. O corpo aprende, o coração aprende e a cabeça aprende — juntos, no tempo sagrado que não se mede pelo relógio.
Antônio é do axé desde que nasceu e agora assume um compromisso com a tradição, com a casa de axé, com a Iyalorisa Cristina Ifatoki e o Baba Jair Ifabeyro, com os irmãos e com o orixá que vai guiá-lo por esta terra.
Iniciar no Candomblé é acreditar que a vida pode ser mais bonita quando escolhemos dizer sim ao orixá.
E Antônio escolheu dizer sim...
Orúkọ Ìyàwó
A festa acontece como um grande abraço. É dia de cor, de toque, de perfume de folha e de comida muito gostosa. A celebração não é um show; é um encontro. A gente celebra porque a vida continua, porque o axé renova. Cada sorriso, cada palma, cada canto tem um sentido profundo — todos ajudam a construir a energia que sustenta o terreiro
Depois dos dias recolhido no roncó, chega então o momento da saída. É um renascimento para ele e para nossa casa de axé. A saída é delicada, bonita, cheia de axé. É quando seu orixá o apresenta ao mundo de novo. Quem estiver lá vai ver um iyawô ainda macio de tempo sagrado, ainda cheio do silêncio que aprende a virar canto. É uma passagem: de dentro para fora.
O Orunkó Yawô é o nome que nasce da cabeça e do destino. É um nome que não se escolhe — ele é revelado, e será apresentado ao universo durante a saída. É mais que um nome: é uma direção, um compromisso, uma identidade que reconhece quem ele é dentro da tradição.
A roda é um dos momentos mais lindos. É onde o toque dos atabaques chama os orixás, onde o corpo aprende a falar o que a boca não dá conta. É o centro vivo da celebração: a energia circula, sobe, desce, abraça, embala. Na roda, a gente vê coisas que não se explicam — só se sente.É um espaço onde fé, tradição, corpo e ancestralidade viram uma coisa só. Os orixás são força da natureza, são energia, são cuidado, são caminho. São presenças que vivem na água, no vento, na folha, no trovão, no movimento da vida...
Escolhemos explicar esses momentos porque sei que muitos amigos do Antônio não conhecem o Candomblé, mas querem estar com ele de verdade. Assim, quem puder estar lá presencialmente — e também quem não puder — poderá ver além dos rituais, enxergando o que eles significam para nós.
A CASA DE AXÉ
Uma Casa de Axé não é feita apenas de paredes. Ela nasce do encontro, da memória e do cuidado. É um lugar onde o sagrado se mistura ao cotidiano e onde o tempo se inclina para ouvir as histórias de quem veio antes. Ali, cada gesto carrega significado, cada folha guarda um ensinamento e cada pessoa é e compartilha axé.
O Candomblé é uma forma de ver o mundo, de caminhar e de existir. O Candomblé é herança viva, é resistência que atravessou séculos e se manteve acesa nos terreiros, nas comunidades, nas famílias que se formaram em torno dessa reorganização no Brasil. O candomblé é uma tecnologia ancestral de sobrevivência. Mas também é cultura, parte da história do nosso país e origem de muitas das nossas práticas sociais como o samba por exemplo.
Aqui, a casa é família. E família de axé se constrói no coletivo. Cada pessoa faz um pouco: um cozinha, outro canta, outro arruma, outro orienta, outro acolhe. Ninguém caminha sozinho. A força da casa está justamente na soma desses pequenos gestos, feitos com amor, com entrega e na medida que cada um consegue oferecer. É desse movimento de troca e convivência que a comunidade se fortalece.
Assim, juntos, mantemos vivo o culto aos orixás e o respeito aos ancestrais. Honramos quem abriu o caminho para que hoje pudéssemos estar aqui. Porque uma Casa de Axé é mais do que um espaço de fé — é um modo de viver. É onde a gente aprende a cuidar, a partilhar, a crescer e a permanecer ligado às raízes que nos sustentam, mas olhando pra frente e construindo um futuro em que todas possam existir com dignidade.
GIRA E DEIXE A GIRA GIRÁ
No Candomblé, nada acontece sozinho. Tudo se constrói em roda, com a participação de muitas mãos e muitos afetos. A iniciação é um momento importante, que envolve cuidado, tempo, trabalho coletivo e a dedicação de toda a casa.
Este espaço foi criado para quem deseja partilhar desse momento com o Antônio, contribuindo de forma simples e consciente para a sua iniciação. Cada contribuição ajuda a sustentar os rituais, honra a tradição que o acolhe e fortalece o caminho que ele começa a trilhar.
A partilha é livre e sem obrigação. O mais importante é o carinho e a presença de cada um. Mas, se for possível para você, fique à vontade para contribuir e deixar a gira girar por aqui também.
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